MORTE E VIDA SEVERINA.resenha crítica

1344 palavras 6 páginas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
Curso: Bacharelado em Ciências Contábeis Departamento de Educação Campus VII – Senhor do Bonfim
Disciplina: Leitura e Produção Textual
Profa. Ms. Maria Iraídes da Silva Barreto
Discente: JOSÉ ROBÉRIO LIMA XISTO

MORTE E VIDA SEVERINA, UM AUTO MEDIEVAL.

Resenha: FALCÃO, MIGUEL. Desenho animado Morte e Vida Severina. TV Escola, produzido pela Fundação Joaquim Nabuco; inspirado na obra João Cabral de Melo
Neto. Direção: Afonso Serpa. (2010).
Miguel Falcão é chargista e ilustrador. Formado em Design pela Universidade Federal de Pernambuco e desde 1989 ocupa o cargo de chargista e ilustrador do Jornal do
Commercio do Recife. Membro da Diretoria do Sindicato dos Jornalistas de
Pernambuco. Fundador da Acape, Associação dos Cartunistas de Pernambuco. [1]
O poema dramático Morte e Vida Severina, do autor João Cabral de Melo Neto, é um
Auto de Natal publicado exclusivamente em 1965 e ilustrado por Miguel Falcão, em
2005, no gênero história em quadrinhos para desenho animado; traz uma sequencialidade de imagens surreais, permitindo às várias possibilidades de leitura do discurso materializado no desenho animado e adaptado para a linguagem cinematográfica. Contudo, ainda é preciso buscar na memória histórica o fato de conhecer as imagens do sertão (chapéus, cactos, caatinga, solo rachado, rios intermitentes) e temas sociais do Nordeste brasileiro, somente assim, poderá se fazer a leitura do discurso implícito e materializado nos quadrinhos de desenho animado.
A animação começa com a definição de quem é Severino ou de quem são os Severinos, à proporção que ele, Severino, procura se identificar e se distinguir dos demais, o próprio Severino assume outras formas: como mandacaru (cactos com face de Severino, cinco cabeças de Severino numa união aos cactos que falam e tomam formas de vida) e de caneta-tinteiro (face de Severino) representando a igualdade entre os

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