Mortalidade por câncer de colo-uterino em mato grosso do sul: análise dos anos 1996, 1999, 2002 e 2005
Cristina Lima Galles1 e Regiane Luz Ribeiro2
1 Coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher Indígena (PAISMI) e do Programa de Imunização de Mato Grosso do Sul/ Fundação Nacional de Saúde
2 Técnica do Programa de Saúde da Mulher / Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul
Resumo
O presente estudo analisa a mortalidade por câncer do colo do útero no Estado de Mato Grosso do Sul em mulheres de 25 a 59. Os dados foram extraídos da página do DATASUS na Internet, sendo construídos coeficientes de mortalidade e mortalidade por raça/cor e escolaridade das mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos. Através da análise dos dados de mortalidade dos anos de 1996, 1999, 2002 e 2005 é possível observar que a porcentagem de casos de câncer vem aumentando a cada ano. A fim de combater este agravo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer, proporciona à comunidade, em especial à população feminina, ações como coleta do exame de Papanicolau e palestras educativas, que são desenvolvidas pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de diagnosticar precocemente este tipo de câncer.
Introdução Estima-se que em 1990 ocorreram 371.200 casos novos de câncer invasivo de colo uterino em todo o mundo, representando quase 10% de todas as neoplasias malignas no sexo feminino. Do total de casos de câncer cervical, 78% teriam ocorrido nos países em desenvolvimento. No tocante à mortalidade, são estimados 230 mil óbitos anuais por câncer de colo uterino em todo o mundo, 80% dos quais em países em desenvolvimento. Entre estes, os maiores coeficientes são encontrados em países da África e da América Latina. No Brasil o câncer do colo do útero é a terceira causa de morte por câncer em mulheres, com 4.100 óbitos estimados anualmente. O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto