mortalidade no brasil

Mortalidade
De forma geral, observaram-se diferenças relevantes na mortalidade, segundo a faixa etária, o sexo e as regiões do Brasil em 2005.
O principal grupo de causas definidas de morte no Brasil, em todas as regiões e para ambos os sexos, foram às doenças do aparelho circulatório. Em seguida, vêm as causas externas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e as neoplasias no Sul e no Sudeste.
O risco de morte por causas externas difere segundo o sexo, sendo o primeiro grupo de causas para os homens na região Norte e o segundo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Sul, o segundo grupo de causas de morte para os homens foram às neoplasias. Além disso, o risco de morte por esse grupo de causas também difere segundo raça/cor, sendo maior para os homens negros que para os brancos.
Para as mulheres, as neoplasias foram o segundo grupo de causas de morte em todas as regiões. As causas externas apresentaram-se como o quarto grupo de causas de morte para as mulheres na região Centro-Oeste, como o quinto grupo de causas nas regiões Sudeste e Sul e como o sexto nas regiões Norte e Nordeste. Entre as mulheres, o risco de morte por essas causas não diferiu segundo raça/cor.
A mortalidade proporcional de menores de cinco anos foi maior nas regiões Norte e Nordeste, semelhante ao padrão de mortalidade precoce observado no Brasil no início da década de 1980. A menor mortalidade proporcional entre maiores de 60 ocorreu na região Norte (46,4%).
Os homens morreram mais precocemente que as mulheres. Por exemplo, dentre os óbitos masculinos, um percentual de 17,1% ocorreu na faixa etária de 15 a 39 anos, enquanto para as mulheres esse percentual foi de 7,3%. Na faixa etária jovem, as causas externas representam o principal grupo de causas de morte; os homens têm maior risco de morrer por essas causas quando comparados às mulheres.
Aproximadamente 30% dos óbitos de indígenas ocorreram antes da cinco anos deidade; em contrapartida, aproximadamente