MORFOLOGIA VEGETAL

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Celulas e Estruturas secretoras.

A secreção compreende os complexos processos de formação, podendo incluir a síntese, e isolamento de determinadas substâncias em compartimentos do protoplasto da célula secretora e posterior liberação para espaços intercelulares ou para a superfície externa do corpo do vegetal. As estruturas secretoras podem ser externas ou internas.As substâncias secretadas podem ser não modificadas ou pouco modificadas (hidatódios; glândulas de sal; nectários) ou estruturas que sintetizam as substâncias modificadas (tecidos secretores de mucilagem; glândulas das plantas carnívoras; tricomas urticantes; tecidos secretores de substâncias fenólicas; tecidos secretores de substâncias lipofílicas; laticíferos).Algumas das principais estruturas secretoras são:
Glândulas de Sal: são tricomas presentes em folhas de plantas que ocupam ambiente salino. Tais estruturas evitam um nível nocivo de acúmulo de íons minerais nos tecidos de algumas espécies de halófitas, como por exemplo a Laguncularia que são espécies de arvores nativas do manguezal brasileiro e se dessenvolvem nesse ambiente secretando o excesso de sal na forma de soluções salinas. A fonte do material a ser secretado é a corrente transpiratória; os íons são conduzidos das células do mesofilo até as células basais dos tricomas por meio de plasmodesmos e, destas até as secretoras, via simplasto. Soluções contendo sais minerais na forma de íons (Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Cl-, SO2-, NO3
-,
PO3-, HCO3
-) e de carbonatos (CaCO3 , MgCO3) podem ser secretadas por dois tipos distintos de tricomas: as células secretoras morrem em decorrência dos níveis elevados de íons em seu vacúolo e se desintegram constituindo o próprio produto da secreção, são chamadas glândulas holócrinas, ou ainda as células permanecem vivas em decorrência dos íons serem liberados do protoplasto da célula secretora por microvesículas (processo de exocitose) e da cutícula para o exterior via microporos, como
em

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