Morfologia casco do equino

1.INTRODUÇÃO

O crescimento dos cornos é acompanhado pela deposição de queratina – tipo de material morto, que se estende além da projeção óssea, ficando uma parte composta apenas desta estrutura. Eles são encontrados nos machos e fêmeas dos ungulados artiodáctilos (ungulados que possuem dedos pares) ruminantes atuais: veados, touros, antílopes etc. Eles crescem continuadamente e não são trocados ao longo da vida do animal.
Nos chifres, à medida que eles crescem, ocorre o revestimento da camada de veludo e, diferentemente dos cornos, eles costumam ser trocados anualmente. A troca ocorre quando o chifre está “maduro”, havendo a interrupção da circulação no veludo, assim essa estrutura morre e vai saindo dos chifres, deixando o osso exposto. Nesse momento, o chifre cai e outro nasce no lugar, sendo acompanhado por uma nova camada de veludo.
Tanto a unha quanto os cascos repousam sobre um tecido sensitivo subjacente denominado corium,que este é firmamente aderido ao periósteo da terceira falange e rico em vasos sanguíneos que suprem de moléculas nutrientes as células em desenvolvimento nas camadas internas do casco. Assim, a porção interna do casco é uma camada epitelial modificada e o corium é a derme modificada. O corium é bem inervado e sensível a dor, enquanto as camadas externas de parede, sola e ranilha são insensíveis.

2.DESENVOLVIMENTO
Casco de Cavalo
Semelhante à garra, o casco formado em equino é composto de tecido epidérmico altamente cornificado. Entretanto, o arranjo cornificado aqui é consideravelmente mais desenvolvido na sua arquitetura, área e estrutura. Como antes as falanges distais são revestidas pela derme (o cório laminar), e juntas apresentam uma forma semicônica, que é maior em sua altura e largura ao longo da região do dedo (o eixo mediano), e se afila em ambos os lados em direção ao calcanhar do casco. As camadas finas da porção mais superficial da derme se interdigitam com a dobra da epiderme , referida como