morador de rua

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua realizada entre agosto de 2007 e março de 2008, por meio de uma parceria do MDS com a UNESC, pode-se traçar um perfil da população adulta em situação de rua no Brasil da seguinte forma: 82% dessas pessoas são do sexo masculino; 53% com idade entre 25 e 44 anos; 67% são negros; a maioria (52,6%) recebe entre R$20,00 e R$80,00 semanais; composta, em grande parte, por trabalhadores – 70,9% exercem alguma atividade remunerada; apenas 15,7% pedem dinheiro como principal meio para a sobrevivência; parte considerável é originária do município onde se encontra, ou locais próximos; 69,6% costumam dormir na rua, sendo que cerca de 30% dormem na rua há mais de 5 anos; 22,1% costumam dormir em albergues ou outras instituições;95,5% não participam de qualquer movimento social ou associativismo; 24,8% não possuem qualquer documento de identificação; 61,6% não exercem o direito de cidadania elementar que é o voto; 88,5% não é atingida pela cobertura dos programas governamentais, ou seja, afirmam não receberem qualquer benefício dos órgãos governamentais. Em se tratando de benefícios recebidos, destacaram-se: Aposentadoria (3,2%); Programa Bolsa Família (2,3%); Benefício de Prestação Continuada (1,3%);
As principais razões pelas quais essas pessoas estão em situação de rua, ainda de acordo com a pesquisa são: alcoolismo/drogas (35,5%); desemprego (29,8%), e por fim, desavenças com pai/mãe/irmãos (29,1%).
Assim, pode-se observar,
Os motivos que levam uma pessoa a morar nas ruas são vários como o desemprego, o abandono da familiar ou até mesmo a falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e muitas vezes, o vício em drogas, alcoolismo e o crack. (SUAS e População em Situação de Rua, pg. 12). Em razão da visível vulnerabilidade, evidentemente doenças são frequentes entre tal segmento. Na pesquisa analisada 30% declararam ter alguma doença, 62% não responderam ou