Montesquieu, voltaire e russeau

1269 palavras 6 páginas
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Montesquieu

Charles-Louis de Secondat, Barão de La Brède e de Montesquieu, nasceu em 18 de janeiro de 1689 no castelo de La Brède, perto de Bordéus, França, membro de uma família da aristocracia provincial. Fez sólidos estudos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Foi fundamentalmente um aristocrata da província, da estirpe de seu conterrâneo Michel de Montaigne e, como ele, humanista e cético. Juntou, porém, a essa herança espiritual o otimismo característico do século XVIII e acreditou firmemente na possibilidade de solução para os problemas da vida pública. Livre pensador em matéria religiosa e apreciador dos prazeres da vida, Montesquieu imprimiu esse espírito a seu primeiro livro, Lettres persanes (1721; Cartas persas), cartas imaginárias de um persa que teria visitado a França e estranhado os costumes e instituições vigentes. O livro, espirituoso e irreverente, tem um fundo sério, pois relativiza os valores de uma civilização pela comparação com os de outra, muito diferentes. Verdadeiro manual do Iluminismo foi uma das obras mais lidas no século XVIII. Humanismo - O humanismo de Montesquieu é o fundamento das “Considérations sur les causes de la grandeur des romains et de leur décadence” (1734; Considerações sobre a causa da grandeza dos romanos e de sua decadência). Influenciado por Maquiavel, o escritor procura determinar as causas da grandeza e da queda das nações e dos impérios e explica o curso da história por meio de fatos naturais, econômicos e políticos, como clima, situação geográfica, amplitude de seus domínios e o que ele chamou o "gênio" das nações. Montesquieu parece, em parte, antecipar o positivismo científico do século XIX, ao usar critérios das ciências naturais. Política - Em De l'esprit des lois (1748; O espírito das leis), Montesquieu elabora conceitos sobre formas de governo e exercício da autoridade

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