MONOGRAFIAPARTENUMERADA

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1. INTRODUÇÃO.

Muitos, ao longo da história já filosofaram, criticaram e criaram suas teses mais variadas sobre as melhores formas de legislar, de executar tais leis, de governar um país, criar um Estado, dirigir uma nação entre outros assuntos concernentes ao tema.
Diante da crise em que nos encontramos, procuro discorrer sobre a deficiência do nosso poder judiciário, bem como do executivo e do legislativo.
Discorro também sobre a dificuldade que encontramos em caracterizar o individualismo diante da sociedade, ou seja, um indivíduo diante de todo o sistema que o envolve, já que é muito difícil deparar-se com tal discussão, apesar de que, em minha pesquisa, tenha encontrado alguns poucos e conceituados escritores, filósofos e cientistas políticos que tratam de tal temática, tais como Norberto Bobbio, Jürgen Habbermas, Oscar Wilde, Dennis Lerrer Rosenfield, entre outros. Neles encontrei amparo para minhas análises.
Procuro mostrar o que está errado e me atrevo a propor algumas soluções; porém o principal objetivo deste trabalho é a reflexão do caos presente em nossas vidas e diante disso, o questionamento.

Adiante, respeitadas as limitações de caráter acadêmico, apontar-se-á um panorama dos temas em questão.

2. DESENVOLVIMENTO.

2.1 – Um paradigma geral sobre o Direito Brasileiro.

O Direito, de uma forma geral (já que existem várias definições e não deixa de ser um termo subjetivo e digno de discussão, depende muito da óptica) é uma ciência social aplicada que estuda o conjunto das normas coercitivas que regulamentam as relações sociais.
Não existe uma definição exata de Direito, o termo nunca foi ponto pacífico entre os pensadores. Ao longo da História, diversas formas de interpretar esta ciência foram aceitas ou abominadas; o Direito já foi visto como algo de inspiração divina, ou tendo como fonte a natureza, através do Jus Naturalismo, sempre com o objetivo de realizar a justiça ou o justo, através de regras e da coerção imposta pelo Estado, que o

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