MONOGRAFIA

492 palavras 2 páginas
QUADRO DA HABITAÇÃO SOCIAL EM SÃO PAULO NO INÍCIO DO SÉCULO XX
A questão da habitação encontra-se presente no cotidiano da sociedade desde o final do século XIX, estendendo-se, com mais gravidade, durante o século XX, acompanhando o processo de desenvolvimento urbano. Junto as transformações ocorridas no espaço urbano e nas habitações, sintetiza-se um quadro de formas de moradias popular, que se inicia com os cortiços e as vilas operárias.
A cidade estava passando por um processo de modernização, construindo um novo perfil através de investimentos públicos, apresentando melhorias no sistema de transporte coletivo, como bondes e estradas de ferro, na questão de esgoto, abastecimento de água, iluminação á gás e energia elétrica.
Já no quesito da moradia, as habitações coletivas insalubres como os cortiços não pararam de ser construídos para abrigar a grande quantidade de trabalhadores. Os cortiços espalhavam-se não apenas para regiões afastadas, mas também pelo centro da cidade, estendendo-se aos bairros industriais, perto das fábricas. Desta forma os modelos de habitações sociais tentem a ampliar-se.
Desponta então, a noção de vila operária como padrão de habitação higiênica, com intuito de combater os efeitos negativos das moradias populares e beneficiando o mercado rentista com mais uma forma de aluguel. Representava um investimento lucrativo, visto que havia isenção de taxas e impostos municipais como forma de apoio do poder público ao setor privado.
A organização dessas vilas projetava o ideal de um bairro completo com habitação, capela, escola, armazém e lazer. Significa morar perto do trabalho, tendo casa e emprego garantido, livrando-se da insegurança dos cortiços e da convivência com muitas famílias, ou seja, era uma forma de apropriar da propriedade privada sem ser proprietário.
O setor imobiliário e sociedades mutuárias aderiram á construção das vilas operárias também, visando alugar para trabalhadores com melhor remuneração.
Já nos anos de

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