Monografia Sueila Moreira de Souza

Sumário
INTRODUÇÃO 5
II - SUPORTE TEÓRICO 12
III – PRODUTOS LIGHT E DIET: UM MODELO DE REPRESENTAÇÃO FEMININA NA MÍDIA 17
IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como foco a análise discursiva da representação feminina existente na mídia, em especial nas propagandas dos produtos denominados light e diet.
Segundo Milena Lidiane Bonfim (apud CASTRO E SILVA, 2005, pág.16)., em seu trabalho de dissertação ao Mestrado “As políticas publicadas e os Alimentos Light e Diet – um alerta aos consumidores diabéticos e Hipertensos”, o termo dietético (...) foi utilizado oficialmente pela primeira vez em 1946, através do decreto-lei n° 15.642/46, no qual definia e indicava o uso desse tipo de produto, aconselhado para complementar ou substituir parcialmente os alimentos comuns em regimes especiais. Porém o produto dietético tinha um gosto amargo que pouco lembrava os originais.

Já a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) classifica como Diet
“alimentos com restrição de algumas substância para a nossa nutrição, ou seja, carboidratos, gorduras, proteínas e sódio. E nos alimentos para dietas com pouca ingestão de nutrientes, ou seja, para controlar os açucares ou até mesmo o peso. Por muito tempo esses produtos eram destinados a pessoas diabéticas, pois restringia os açucares dos alimentos.”1

O termo Ligth segundo , Castro e Silva (apud, BOMFIM 2005, pág. 20), “foi criado pelo marketing para diferenciar um produto saudável de um produto dietético”. Os produtos light são aqueles que possuem uma redução mínima em um determinado nutriente ou calorias, comparadas com o alimento tradicional. Para que isso ocorra é necessário a que ter a redução de algum nutriente energético, ou seja, proteínas, gorduras e carboidrato.
De acordo com a nutricionista Roberta Stella2 Quando do surgimento dos produtos diet, grande parte de seus consumidores ligavam esses alimentos aos de baixo teor calórico, ou seja,