Monografia brasil x fmi

15308 palavras 62 páginas
1 INTRODUÇÃO

Em 1944, a cidade de Bretton Woods, Estados Unidos, sediou uma convenção que reuniu representantes de 44 países, com foco principal em reestruturar a ordem econômica mundial no pós guerra, bem. Dessa reunião foi acertado que o plano criado pelo representante norte americano, Dexter White, que propôs a criação de uma instituição com papel duplo. O primeiro consistiria em um fórum para exame das condições econômicas dos países associados, cabendo a este o papel de avaliar quando as taxas de câmbio deveriam ser ajustadas, taxas essas que deveriam ser fixas. Esta medida serviria para eliminar desvalorizações oportunistas cujo propósito fosse transferir problemas para vizinhos preservando a possibilidade de mudanças do câmbio quando fossem realmente justificadas. O segundo papel seria de financiar o ajuste de curto prazo de problemas de balanço de pagamento dos países associados, evitando que eventuais pressões sobre a taxa de câmbio inviabilizasse o primeiro mecanismo citado.

O Brasil, membro do Fundo desde sua criação, apenas começou a fazer uso de seus mecanismos uma década depois, no ano de 1954 e desde que esse elo de endividamento foi estabelecido. A relação entre o país e o fundo tornou-se alvo de grande interesse, estudos e discussões, devido às proporções que a dívida tomava e a dependência que isso gerava para o país, mesmo quando isso significava perda de soberania na tomada de decisões. Um dos objetivos desse estudo é expor o debate sobre o preço a ser pago pelo aporte do FMI, não só em relação aos juros, mas à imposição de políticas austeras, pautadas no conhecimento econômico convencional, que remetem a perda de soberania no tocante às políticas internas, conforme Almeida (2004), Batista Jr. (1988), Oliveira (2009) e tantos outros.

O trabalho será norteado pela inquietante pergunta: Como o Brasil pagou sua dívida com o FMI e a troco de que isso foi feito? E através da história e dos fatos relatados pelos autores selecionados, teremos

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