Monografia 25_09_12

9151 palavras 37 páginas
1. Introdução
Até os anos 70, a responsabilidade pela regulamentação de combate a incêndio era impelida ao Corpo de Bombeiros. Não existiam normas que sequer tratassem de saídas de emergências, e a preocupação era exclusivamente com dano ao patrimônio.
Segundo Seito (2008):
“O corpo de bombeiros possuía alguma regulamentação, advinda da área seguradora, indicando em geral a obrigatoriedade de medidas de combate a incêndio, como a provisão de hidrantes e extintores, além da sinalização desses equipamentos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tratava do assunto por intermédio do Comitê Brasileiro da Construção Civil, pela Comissão Brasileira de Proteção Contra Incêndio, regulamentando mais os assuntos ligados à produção de extintores de incêndio.”

A partir de grandes incêndios com inúmeras vítimas, como Edifício Andraus e Edifício Joelma, passou a existir a preocupação em criar leis que norteassem esse segmento em grande parte do Brasil. Contudo, segundo ONO (2007, p. 98) “A segurança contra incêndio, apesar de ser considerada um dos requisitos básicos de desempenho no projeto, construção, uso e manutenção das edificações, é pouquíssimo contemplada como disciplina no currículo das escolas de engenharia e arquitetura no país. Portanto, são raros os profissionais que consideram esse fator ao projetar uma edificação. Assim, esse requisito passa a ser tratado somente como um item de atendimento compulsório/burocrático à regulamentação do Corpo de Bombeiros ou da Prefeitura local.” “A evolução do mundo civilizado e da vida nas cidades, especialmente intensa ao longo do nosso século, converteu o projeto de edificações em um processo complexo. Tal processo envolve conhecimentos especializados e o emprego de novos materiais e tecnologias.” (Luz Neto, 1995).
“Nas últimas décadas, o desenvolvimento tecnológico trouxe profundas modificações nos sistemas construtivos. Trata-se da utilização de grandes áreas sem compartimentação, do emprego de fachadas

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