monarquias

A centralização do poder nas monarquias europeias.
A formação das monarquias.
O conceito de país que temos atualmente não existia na Europa medieval. Mesmo a ideia de um reino com o poder centralizado era frágil. Morar em Londres ou Paris não significava morar na Inglaterra ou na França.
O processo de formação de monarquias com poder centralizado, deu origem a muitos dos países atuais da Europa. Ele não ocorreu ao mesmo tempo e da mesma maneira em todos os lugares do continente.
Apesar de o processo não ser idêntico nos países europeus ocidentais, a centralização do poder monárquico atendia praticamente aos interesses dos mesmos grupos sociais.
Para a burguesia, a fragmentação do poder político do feudalismo era um obstáculo à sua atividade econômica. Desse modo, cobravam impostos dos servos e também dos mercadores, em alguns casos, criavam impostos apenas pela utilização das estradas de seu feudo.
Outro obstáculo do sistema feudal era a variação das medidas e do câmbio. Não havia, por exemplo, um padrão de medição, os senhores feudais podiam cunhar peças monetárias e atribuir-lhes o valor que quisessem. Essas circunstâncias acabaram aproximando os burgueses dos reis. Nessa aliança, a burguesia contribuía com dinheiro, e o rei, com medidas administrativas que favoreciam o comércio. A riqueza acumulada pela burguesia facilitava aos reis a organização de um exercito para impor sua autoridade à nobreza feudal. De um lado, os burgueses esperavam a ampliação do mercado, com o território unificado e a mesma carga tributária, de outro, os reis buscavam recuperar seu poder.
A nobreza feudal encontrava-se enfraquecida pelos cargos com as Cruzadas e tinha necessidade de um apoio forte.
Dividido entre a burguesia e a nobreza feudal, o rei serviu como uma espécie de mediador entre interesses dos dois grupos. O rei ao mesmo tempo em que retirava os entraves para o desenvolvimento do comércio, atendendo aos interesses burgueses.
Esse processo acabou possibilitando a