modos de produção escravagista

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Ao contrário do caráter “cumulativo” do advento do capitalismo, a gênese do capitalismo na Europa, derivou de colapso “catastrófico” e convergente de dois modos de produção distintos e anteriores, e foi a recombinação de seus elementos desintegrados que verdadeiramente libertou a síntese feudal, a qual, por isso conservou sempre um caráter hibrido. O duplo predecessor do modo de produção feudal foi o modo de produção escravista, a qual se construiu o Império Romano e os primitivos modos de produção dos invasores germânicos. Esses dois mundos haviam sofridos uma lenta desintegração e uma interpretação sutil nos últimos séculos da antiguidade.
Para ver como tudo isso aconteceu, é necessário olhar para trás, para a matruz original de toda a civilização clássica. A antiguidade greco-romana constituíra sempre um universo centrado nas cidades, o esplendor e solidez da antiga polis helênica e da posterior Republica Romana, representaram um meridiano e organização e cultura urbana. Contudo, ao mesmo tempo, esse friso de civilização urbana teve sempre algo de efeito na fachada sobre sua posteridade, pois por detrás desta cultura e organização não havia uma economia urbana que se lhe comparasse, pelo contrário, a prosperidade material que sustentava sua vitalidade intelectual e cívica, vinha em proporções esmagadoras do campo. A agricultura representou ao longo da história, o setor em absoluto dominante da produção, fornecedor invariável das maiores fortunas das próprias cidades. Ad cidades greco-romanas nunca foram comunidades de manufaturas, comerciantes ou mercadores, eram agregados urbanos de proprietários de terra. As manufaturas existentes eram poucas e rudimentares, nunca foi além dos têxteis, olarias, mobiliário e vidros.
Naturalmente, a distribuição estatística nos dois setores não bastava para tirar significado econômico ás cidades da Antiguidade. A condição previa desta característica distintiva da civilização clássica era o seu caráter costeiro. A Antiguidade

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