Modifica Es De Ve Culos

Quando um fabricante coloca um modelo no mercado, seja ele de origem nacional ou importado, ou ainda quando se tratar de encarroçadores ou transformadores, previamente, devem obter o código marca-modelo-versão e o CAT – Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito junto ao DENATRAN, segundo preceitua a Portaria 190/2009, para que se possa verificar o atendimento dos requisitos de identificação e de segurança veicular.
O novo modelo vem prescrito por uma série de equipamentos especificamente criados e recomendados pelo seu fabricante. Equipamentos esses desenvolvidos por engenheiros que trabalharam horas à pino para conseguirem os melhores resultados nas avaliações de desempenho e realização de ensaios. Por tal, não parece lógico que um proprietário após adquirir um veículo, novo ou usado, passe a realizar modificações no veículo a seu bel prazer, apenas por questões de estética, achando que por ter comprado o veículo pode fazer o que quiser com ele, desqualificando-o de acordo com as especificações do fabricante. Até pode fazer modificações, mas para transitar nas vias terrestres abertas à circulação pública deverá seguir alguns procedimentos a fim de regulamentar essas mudanças.
Nas ruas vemos as mais diversas combinações de cores, faróis azuis, verdes, lanternas pretas, azuis, brancas, descargas que não diminuem o ruído do motor de explosão e equipamentos obrigatórios substituídos por outros que não mantêm as dimensões e critérios definidos pelo CONTRAN. Tais modificações comprometem o uso e desempenho do veículo, dificultam a sua visualização por outros condutores, no caso de lanternas com cores diversas, sendo fator preponderante para a ocorrência de acidentes, retrovisores com superfícies bem menores do que as originais de fábrica, não permitindo que o condutor tenha conhecimento de sua posição na via e em relação ao demais condutores, ainda mais com o uso de espelhos convexos, principalmente quando se trata de motocicletas, visto que a não