Modernismo

Desenvolvimento A primeira fase modernista iniciou-se em 1915 com a publicação da revista Orpheu, daí o título de orfeísmo, objetivando revolucionar a cultura portuguesa europeia. Os textos relatavam o cotidiano e as instabilidades presentes nele. As poesias deste período tinha o intuito de, principalmente, desestabilizar a ordem social, política e econômica que prevaleciam na época em cenário pós 1ª Guerra Mundial. Qualquer ligação com o passado devia ser estruída! Com isso os modernistas pretendiam trazer Portugal as discussões do cenário europeu mais uma vez. Com autores como Mario de Sá-Carneiro, Almada negreiros que fizeram parte desse período, trazemos Fernando Pessoa, o autor das várias almas.
Nascido em Lisboa no ano de 1888, foi um autor que deixa curiosidades até os dias atuais. Ao contrário de muitos, não destinou a sua vida sendo apenas um, conseguiu transformar seus escritos e sua arte em uma imensa expansão, constituindo um caso único de desdobramento de si mesmo.
De tão complexo que era seu caráter e querendo respeitar todas as suas idéias e a amplitude dos seus pensamentos, Fernando Pessoa cria seus Heterônimos, que ao contrário dos pseudônimos que só são nomes falsos, possuem vida e personalidade própria. Sendo eles: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro Campos, todos possuindo sua individualidade.
Alberto Caeiro era considerado por Pessoa o mestre de todos eles. Espécie de poeta-filósofo, extrai seu pensamento não de livros nem da civilização, mas sim do seu contato direto com as coisas e com a natureza. Ele defende que o homem complicou de mais a vida com todos esses conceitos metafísicos e religiosos. Defende a sensação como o único meio válido para a obtenção de conhecimento. “Sou um guardador de rebanhos, O rebanho é os meus pensamentos, E os meus pensamentos são todos sensações Penso com os olhos e com os ouvidos