Modernismo

O Modernismo
Durante o final do século XIX, entre diversas tensões a nível social, político e mental, a Arte como a Literatura anseiam a rutura com o passado, procurando deste modo um futuro próspero repleto de promessas. Para que o mesmo aconteça surge a necessidade de separa-se da burguesia e do seu materialismo e através de uma arte refinada e estetizante, surge o Modernismo, que se expande entre 1880 e 1914.
Modernismo representa a inquietude de uma época, denomina-se também como «vanguarda» ou «vanguardismo» e apresenta-se como uma corrente artística e literária que visa a novidade como uma forma de infeção contra o gosto estabelecido, ou seja, o gosto do meio comum, abrangendo ainda todos os ismos: Futurismo, Cubismo, Impressionismo, Decadentismo, Expressionismo, Paulismo, Sensacionismo, etc.
O Modernismo assume ainda como principais características:
Liberdade criadora ( visto que em parte dedica-se à rutura do passado e por isso à emancipação , à libertação, etc.);
Sentido aristocrático contra a vulgaridade e o comum;
Cosmopolitismo;
Correspondência entre as várias artes (literatura, pintura, escultura, música);
Gosto pelo exótico, pelo clássico e pelo pitoresco;
Renovação vocabular e dos recursos expressivos;
Versificação irregular e verso livre;
Aproveitamento das imagens visuais e dos vocábulos musicais.

Cada uma das correntes de vanguarda assumiu um caráter específico, mas tinham sempre em comum o sentimento de romper com o passado muitas das vezes exprimindo a subjetividade e o irracionalismo humano, a fim de encontrar novas formas de expressões capazes de reproduzir uma nova realidade para a sua contemporaneidade.
Pintura Estes movimentos de vanguarda celebrizaram-se com pintores como Matisse, Chagall, Picasso, Miró, Dali. Música Nomes como Scouberg, Bartok, Stavinski. Literatura Merecem referência Henri James, Virgínia Wolf, Franz Kafka e poetas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, entre outros.