Modernismo - uma evolução literária

O chamado Modernismo foi um importante movimento literário e artístico do início do século XX. A base deste movimento se consiste em boa parte na própria pintura, que de certo modo teve grande destaque durante este período. Com suas pinceladas livres e muitas vezes surreais, tratavam e expressavam ideias nacionalistas e valorizações da cultura.
O movimento artístico se espalhou pelo Brasil durante a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo no ano de 1922. Neste período, as linguagens artísticas sofreram fortes mudanças como o surrealismo, o cubismo e o futurismo.
Artistas como Di Cavalcanti, Antonio Gomide e Tarsila do Amaral, impulsionaram e contribuíram ainda mais com o fortalecimento deste novo estilo.
Assim, graças à aplicação de um novo ponto de vista estético, o Modernismo passou a ser sinônimo de “estilo novo”, sempre comprometido com a independência cultural do país. A arte dessa época fez com que causasse grande polêmica na sociedade brasileira, expondo na literatura e na própria arte, reflexões dos artistas sobre as realidades sociais e políticas vividas.
Desta forma, o movimento modernista se constituiu em duas fases. A primeira fase se estendeu desde o ano de 1922 a 1930 e se caracterizou pela ideia de reconstrução da cultura brasileira, críticas sobre nosso passado histórico e nossas tradições.
Já a segunda fase do Modernismo de 1930 a 1945 trouxe uma nova geração de artistas que também se voltaram à realidade brasileira, porém já com a intenção de usar a própria arte como um tipo de denúncia social e política, exigindo dos artistas uma nova postura diante da realidade e uma nova posição ideológica.
Portanto, podemos afirmar que é impossível negar o fato de que o movimento literário mais conhecido como Modernismo foi, de certa forma, uma evolução para arte e para literatura brasileira, ampliando conceitos e técnicas diferentes de expressar-se por meio de uma produção artística ou