Modernidade
A educação a distância, processo de ensino-aprendizagem no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente, mas podem estar conectados e interligados por tecnologias de comunicação, vem passando por processo de amplo crescimento, assumindo importante papel social, especialmente no Brasil.
Preti (1996) afirma que esta modalidade de educação é eficaz para atender não somente à população que, embora não o seja legalmente, na prática é excluída do ensino presencial, como também a todos os cidadãos que em algum momento de sua vida ativa necessitam de formações distintas ou pretendem ter acesso a uma educação continuada e permanente.
Embora a educação à distância possa ser realizada nos mesmos níveis que o ensino regular, como o ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação, pode-se afirmar que o uso da mesma é mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
Algumas das principais alterações na prática da educação a distância podem ser atribuídas ao desenvolvimento tecnológico, e à mudança na própria concepção da educação. Segundo Moran (2005) as tecnologias interativas vêm evidenciando na educação a distância o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também sofreu alterações. As possibilidades de interação de conhecimentos são ampliadas, configurando um intercâmbio de saberes que provavelmente não seria possível em situações de ensino tradicionais.
Além disso, a educação a distância promoveu uma alteração no próprio