Modernidade, Mundialização e Globalização

A modernidade é o resultado da experiência da modernização. A modernização é um processo que se dá por impulso, por pressão; é caracterizada pela imposição da lógica do moderno – aquilo que diz respeito as transformações oriundas do século XVI, o humanismo, o iluminismo, a racionalidade; caracterizado pela centralidade na experiência humana. A modernização é um processo visto como ocidental e é intimamente relacionado a ideia de progresso. Para Giddens, a modernidade refere-se ao estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa a partir do século XVII e ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em sua influência. A modernidade está relacionada a industrialização, a urbanização, ao poder militar, poder administrativo (estes dois últioms dando origem a ideia do Estado-Nação), a ciência e tecnologia. A urbanização que é uma das características da modernidade leva a criação/surgimento da empresa, da moeda, do capital. Ainda, como consequência da modernidade surge o modernismo, um suposto cultural, a superação do tradicional, do clássico, relação com o conceito de vanguarda. A expansão da modernidade se dá através do processo da globalização (expansão dos modelos de modernidade); para Giddens a modernidade é globalizante. A modernidade leva ao surgimento de uma estrutura internacional, um sistema mundial e esta estrutura ou sistema é marcado pela ascensão do capitalismo. Para Weber, o capitalismo supõe que as pessoas o desejam e acaba por expandir-se de maneira intensa. O capitalismo para o filósofo é caracterizado pela economia de acumulação. O capitalismo é portanto uma característica da modernidade. A sociedade moderna se desenvolve com a ideia de sociedade liberal capitalista. Com o crescimento da ideologia capitalista, começa a se formar uma Economia Mundo, ou seja, um ciclo de cadeias que inicialmente aparecem com o surgimento das cidades europeias. A economia mundo possui um viés histórico geográfico marcado pela circulação de