Modernidade Liquida Capitulo 1

3974 palavras 16 páginas
1 'EMANCIPAÇÃO
Ao fim das "três décadas gloriosas" que se seguiram ao final da Segunda Guerra
Mundial - as três décadas de crescimento sem precedentes e de estabelecimento da
Riqueza e da segurança econômica no próspero Ocidente - Herbert Marcuse reclamava:
Em relação a hoje e à nossa própria condição, creio que estamos diante da situação nova na história, porque temos que ser libertados de uma sociedade rica, poderosa e que funciona relativamente bem ... Como observou Arthur Schopenhauer, a "realidade" é criada pelo ato de querer; é a teimosa indiferença do mundo em relação à minha intenção, a relutância do mundo em se submeter à minha vontade, que resulta na percepção do mundo como "real", constrangedor, limitante e desobediente. Pode ser que o desejo de melhorar tenha sido frustrado, ou nem tenha tido oportunidade de surgir (por exemplo, pela pressão do "princípio de realidade" exercido, segundo Sigmund Freud, sobre a busca humana do prazer e da felicidade); as intenções, fossem elas realmente experimentadas ou apenas imagináveis, foram adaptadas ao tamanho da capacidade de agir, e particularmente à capacidade de agir razoavelmente - com chance de sucesso. Ameaça mais sombria atormentava o coração dos filósofos: que as pessoas pudessem simplesmente não querer ser livres e rejeitassem a perspectiva da libertação pelas dificuldades que o exercício da liberdade pode acarretar.
A primeira lançava dúvidas sobre a prontidão do "povo comum" para a liberdade. O protesto de Marcuse envolve uma mistura das duas, além de uma tentativa de deixar na soleira da nova prosperidade a culpa pela reconciliação evidente dos não-livres com sua falta de liberdade. Respostas da segunda espécie sugerem que o tipo de liberdade louvada pelos libertários não é, ao contrário do que eles dizem, uma garantia de felicidade. com responsabilidade substancial sobre seus ombros, sendo uma parte substancial do bem alcançado uma contribuição sud' "Ser abandonado a seus

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