Modernidade, imperialismo e primeira guerra sob diálogos multideminsionais.

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Entender o fenômeno da modernidade passa por um árduo processo de compreensão do desenvolvimento capitalista, do sentimento nacional e do imperialismo e a maneira como esses elementos influenciaram o meio politico e social europeu, explicitados na deflagração na Primeira Grande Guerra Mundial, em 1914. Para tanto, cabe aqui ressaltarmos as concepções de alguns autores no que tange a esses fatores, analisando as convergências e divergências entre os mesmos, sob a ótica histórica, especialmente, dos séculos XIX e XX. O que foi a modernidade? O que constituiu a sociedade moderna e quais foram os fatores que contribuíram no surgimento da mesma, em detrimento da “perda” (ou não) das concepções tradicionais da vida e do meio politico? Edgar de Decca aborda a questão da modernidade sob uma visão otimista e eurocêntrica, entretanto, apresenta as contradições desse período sob a ótica negativa do Imperialismo (que discutiremos adiante) na vida do homem comum moderno. Segundo o autor, a noção de dimensão do sonho de expansão e de dominação imperialista se projetou nas mentes dos homens comuns das cidades europeias, que “iniciou-se como uma viagem de sonhos fascinantes e aos poucos, foi se transformando num verdadeiro pesadelo [...]”. Para ele, a modernidade, entendida como reflexo do desenvolvimento industrial e capitalista, propiciou avanços na melhoria das condições de vida com o desenvolvimento das ciências e da medicina, além da abertura de novos negócios voltados ao aproveitamento do tempo livre e de lazer do homem moderno. No entanto, gerou uma espécie de mal-estar da civilização europeia com sua própria identidade, cujos homens estavam sujeitos a novos padrões e diferentes estímulos e desejos, o que, consequentemente, fez surgir novas áreas do conhecimento, como a psicologia e a antropologia. Esta última está intrinsecamente ligada ao turismo que acompanhou diretamente a politica imperialista. Vale ressaltar que a modernidade contribuiu na sensação de que tudo estava

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