Modernidade apropriada, revisada e reencantada. Resumo do Texto de Cristian Cox

459 palavras 2 páginas
Modernidade apropriada, revisada e reencantada – Cristián Fernández Cox

O autor inicia o texto diferenciando modernidade de modernização, sendo a primeira o “desenvolvimento de uma racionalidade normativa” e a segunda, o “desenvolvimento de uma racionalidade instrumental”. Ambas podem se desenvolver juntas, com suas complexas interligações ou não. Como exemplo de que as duas não andam o tempo todo de mãos dadas, o autor cita o exemplo chileno, onde ocorreu muito avanço em modernização, mas uma certa regressão na modernidade.
Mas, quais seriam os desafios da modernidade? Segundo Cox, a “modernidade deve ser encarada como o desafio histórico de transitar a partir de uma ordem recebida até uma ordem produzida”. Assim, foi muito difícil para nós, países saindo da fase de subdesenvolvimento enfrentar tal desafio, uma vez que os já ricos países do norte tem seus exemplos de modernidade, gerando uma certa pressão nos países que ainda não a desenvolveram. Pressão no sentido de ter que corresponder às expectativas de tais países, de ter que fazer melhor a sua própria modernidade e assim, caímos na armadilha, muitas vezes, de copiar os exemplos vindos de fora. E isso não responde aos desafios da modernidade expostos anteriormente. Ao invés de passarmos de uma ordem recebida para uma ordem produzida, mudamos simplesmente de uma ordem recebida por outra.
A situação em que vivemos hoje na arquitetura é chamada de pós-modernidade, que seria uma revisão crítica no moderno da primeira metade o século XX. Mas, o autor questiona se falar sobre revisão crítica é suficiente para explicar tal momento: ele prefere falar do pós moderno como um desencantamento com o mundo. Em seguida, faz um jogo de palavras que deixa mais claro o seu pensamento: “o desencantamento com o desencantamento do mundo”, uma vez que o moderno foi também uma fase de desencantamento para com o mundo e hoje, estamos desencantados com a forma que ele foi desencantado. Mas, depois de toda desilusão,

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