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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xxª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA – PR.

Processo n.º 105/2007

RCM – , devidamente qualificados nos autos do processo em epígrafe, onde contendem com Banco xxx, vêm, com o máximo de acatamento e respeito, perante Vossa Excelência, apresentar EMBARGOS MONITÓRIOS, com base no artigo 1.102c do Código de Processo Civil e no arrazoado fático e jurídico que passa a expor:

I – FATOS:

Alegou o Autor ser credor dos Réus da importância de R$ 12.614,70 (doze mil seiscentos e catorze reais e setenta centavos), originado de um contrato de crédito rotativo – Saque Fácil Bradesco do valor de limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Asseverou que o valor acima é devido ante a inadimplência dos embargantes/requeridos, porém não aduziu quais parcelas estariam sem pagamento, tampouco apresentou planilha que corroborasse tais alegações.

Aduziu que os réus não quitaram a suposta dívida apontada, e que por isso necessitou fazer uso do Poder Judiciário para a solução do problema, eis que a utilização do crédito ultrapassou o seu limite.

Destarte, a realidade é muito distante das alegações elencadas na peça inaugural, conforme adiante se verá, especialmente quando se observar as alegações contidas na peça inaugural da ação em trâmite na 4ª Vara Cível desta Comarca, onde o autor desta ação utilizou-se de má-fé, não baixando valores pagos pelos embargantes, os quais apresentaram documento provando o pagamento frente ao banco, o que originou o presente absurdo, e o pedido de revisão cumulado com danos morais por parte dos embargantes.

II – PRELIMINARMENTE:

As preliminares que devem ser argüidas antes de adentrar-se ao mérito da quaestio, estão elencadas no artigo 301, inciso VII e X do Código de Processo Civil, que assim prescrevem, respectivamente:

“Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
(...omissis...)
VII – conexão;
(...)
X – carência de ação;”