Modelo de atuação e gestão linhas de cuidado atenção em rede.

Aluna: Maria Eduarda S. Tabosa
Modelo de atuação e gestão\ linhas de cuidado\ atenção em rede.
Diante dos estudos pudemos compreender que o campo da saúde mental tem se diversificado, com ofertas de novos paradigmas voltados para a assistência a partir das políticas públicas e de uma reforma psiquiátrica que visa à implantação de CAPS – Centro de Atenção Psicossocial. Os quais têm como proposta a importância da cidadania, dos direitos civis e da ressocialização dos que sofrem de transtornos psíquicos graves; estes espaços tem uma proposta da psicanálise que vai para a clínica da atenção psicossocial.
Com a “prática entre vários” em um trabalho coletivo nas instituições de pacientes graves e que necessitam de suporte médico-psicoterápico; esta prática surge a partir de impasses de acontecimentos, convocando uma intervenção de equipe; onde esta é uma estratégia para trabalhar com a transferência na clinica, que permanece um determinado tempo em contato com a equipe, com esta prática a equipe passa a ter a posição do não-saber levando o sujeito a interrogações.
A forma de atuar diante da demanda se subdivide, podendo deslocar o saber prévio da equipe sobre o caso de interrogação, levando em conta reuniões, fazendo assim o mapeamento dos acontecimentos e dos casos extraídos da instituição.
Sabe-se que não é recente a tentativa de integrar a saúde mental nas práticas de médicos e de outros profissionais de saúde. Nos últimos anos, a reforma psiquiátrica brasileira tem avançado vigorosamente na reformulação da atenção em saúde mental, desconstruindo conceitos e práticas baseadas no isolamento e na exclusão social como formas de tratar a loucura; os CAPS-Centro de Atenção Psicossocial surgem como uma proposta ousada de transformação ao tentar ganhar espaço em uma realidade antes alicerçada e restrita ao espaço hospitalar e com o poder de resolução centralizado no profissional médico.
O CAPS ocupa um lugar de destaque na reorganização da assistência em saúde