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669 palavras 3 páginas
Resenha Crítica
2.4. A reatualização do Conservadorismo
Dando continuidade ao processo que entitula de “Renovação do Serviço Social sob a Autocracia Burguesa”, nesta parte do livro José Paulo Nettovai discorrer sobre a nova face do Serviço Social que ele chama de “reatualização do conservadorismo”.
O autor começará mostrando que a reatualização do conservadorismo já aparece nos semináriosde Sumaré e do Alto da Boa Vista, tendo como precursora a tese de livre-docência de Anna Augusta de Almeida(1978).
Como podemos observar no decorrer do livro, as mudanças no sentido da renovação doServiço Social não ocorre com a eliminação do ethos conservador da profissão, mas sim com ruptura e continuidade andando lado a lado. É nessa perspectiva que Netto vai discutir a fase de reatualizaçãodo conservadorismo.
No período definido como perspectiva modernizadora não foi, portanto, desvinculado da profissão seu caráter conservador. Pelo contrário a profissão foi moldada de acordo com anecessidade técnica e ideológica da “autocracia burguesa”, realçando seu aspecto reformista. Essa mudança contribuiria para que não fosse possível um retorno sem mais ao conservadorismo existente noServiço Social antes do golpe. Fora que todo o contexto sócio-histório por que passava o Brasil no começo da década de 70 já não era o mesmo e dificultava esse retorno.
No Serviço Social, maisespecificamente, o objetivo de “reimplantar” o conservadorismo iria de encontro com a laicização profissional e a postura da algumas correntes (teoria da libertação) da igreja católica à época, que seidentificava com “projetos societários anticapitalistas” (p.202) e análises extraídas do marxismo.
Apesar desses dois fatos, não foi verificado nessa época nenhum projeto com vistas à restauração. Funcionavamcomo grupos de resistência ao conservadorismo, mas não na perspectiva de mudança relevante.

A crise da ditadura, depois de meados dos anos1970, contribuiu para que a perspectiva modernizadora do Serviço

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