Mitologia

Aluna: Bruna Machado Mathias
Professora: Isabela Fernandes Matéria: Mitologia I

Os mitos existem fora do mundo grego que conservaram uma nítida e indiscutível presença religiosa e repele a concepção de que os deuses tenham tido um princípio e se assemelhem aos homens. O mito não tem a conotação usual da fábula ou da lenda, ela é o relato de um acontecimento ocorrido no tempo primordial com intervenção de entes sobrenaturais, o relato de uma história verdadeira, é a narrativa de uma criação, conta-nos de que modo algo, que não era, começou a ser. Por conseguinte, o mito é sempre uma representação coletiva, transmitida através de várias gerações, relatando explicações do mundo. A essência do mito é a representação, a complexidade do real, o mito não pode ser lógico. Decifrando o mito pelo conceito de Jung, com a conscientização dos arquétipos do inconsciente coletivo, um elo entre o consciente e o inconsciente coletivo, sendo este a herança das vivências das gerações anteriores. Desse modo, o inconsciente coletivo expressaria a identidade de todos os homens, seja qual for época e a lugar onde tenham vivido. Os mitos são as linguagens imagísticas dos princípios, representam a origem de uma instituição, de um hábito, as relações permanentes da vida. Conhecer as origens das coisas equivale a adquirir conhecimento sobre um poder mágico, um retorno por meio do rito, que reiterado ao mito mostra o caminho no qual deve ser seguido. O rito por sua vez, é um aspecto litúrgico do mito, transforma a palavra em verbo. É um fenômeno de difícil definição, fazendo parte daquele conjunto de fenômenos cujo sentido é difuso. O mundo transcendente dos deuses e heróis é religiosamente acessível e reatualizável. À ideia de reiteração prende-se a ideia de tempo, que enquanto o tempo cronológico é linear e, irreversível, o tempo mítico. Muitos veem no mito tão-somente os significantes, isto é, a parte concreta do signo. É normal ir além das aparências e buscar lhe os