mito

DISCUTIR A CULTURA A PARTIR DE SUAS MÚLTIPLAS DEFINIÇÕES
CONCEITUAIS E CONCEPÇÕES TEÓRICAS E HISTORIOGRÁFICAS

2011

DISCUTIR A CULTURA A PARTIR DE SUAS MÚLTIPLAS DEFINIÇÕES
CONCEITUAIS E CONCEPÇÕES TEÓRICAS E HISTORIOGRÁFICAS

Grande medievalista francês Jacques Le Goff, nos traz concepções de Deus para a sociedade medieval, como o mesmo o cita, e uma conversa a cerca do que tivemos como compreensão do que foi Deus, para a população na antiguidade Tardia. Para o autor Deus é a principal personagem para a abordagem de seu estudo, uma vez que Deus é um assunto da história. Num artigo com leitura encantadora r tranquila, nos faz pensar Deus sobre uma óptica da cultura acidental, já que Deus em foco é o Deus dos cristãos, com “D” maiúsculo. O Deus acolhido e oficializado pelo império romano do ocidente, na chamada antiguidade tardia. O Deus que embora incorporado por este império, naõ foi um Deus único, puro, foi uma difusão, uma confluência de práticas religiosas tidas como heréticas, mas que foram impostas a grande massa após oficialização do cristianismo como religião oficial do Estado romano. Em o Deus da Idade Média as características da atual história da religião, permeiam durante a narração do artigo, o autor questiona que “diferentemente de Javé e de Alá, que o judaísmo e o Islam protegeram de qualquer figuração, por um lado o Deus dos cristãos pode ser representado”. Isso se refere à adoração de imagens, antropomorfização de Deus cristão, durante a Idade Média, período de grande ascensão do cristianismo no ocidente. Logo em seguida, Le Goff aponta: A imagem de Deus não liga apenas à iconografia. Também está no centro da Teologia, da liturgia, da espiritualidade, da devoção, como os homens e mulheres da Idade Média imaginavam Deus? Que relacionamento mantinham com ele? Este é o