misérias do processo penal

As Misérias do Processo Penal

O livro de Francesco Carnelutti embora tenha sido escrito no século passado hoje ainda tem grade adesão por parte dos estudantes de direito no Brasil em outros países. Carnelutti foi um grande jurista italiano que viveu entre os anos de 1879 e 1965 onde foi professor em diversas faculdades italianas. Na presente obra o autor abordou os diferentes lados de um julgamento humano passando o que cada um faz dentro de um júri.
Em diferentes capítulos Carnelutti vai descrevendo um por um dos integrantes de um julgamento. Assim o referido escritor da obra fala primeiramente sobre a toga ao qual revela que quando criança chegou a ficar assustado ao ver um juiz de toga pois achava estranha aquele homem vestido diferentemente das outras pessoas, posteriormente veio a saber que usavam outro tipo de roupa para diferenciar entre os que possuíam poder e os que não possuíam. O juiz é mencionado como o autor da paz, já as parte do processo sendo a defesa e a acusação como os guerreiros que ao decorrer deste processo estão em busca da paz que no final será definida pelo juiz.
Na obra Carnelutti questiona sobre o poder de decisão de um ser humano sobre outro e ainda em sua visão diz que as formas de punição são ineficientes, pois em nenhum momento conseguem regenerar o condenado e puni-lo, ainda na prisão cria sentimentos negativados com tempo em que foi submetido a prisão, assim vindo a retornar a sociedade sem condições de conviver.
Em um segundo momento na obra Carnelutti faz uma comparação entre o advogado e o médico, pois quando se procura um médico é porque esta doente e quando se procura um advogado e porque se tem um sério problema. Ainda faz menção que terá de enfrentar feras ao qual qualifica a população que ao saber de um crime com sinais de crueldade não possui mais piedade com o acusado. O advogado segundo Carnelutti deve ser o único amigo do réu, pois são todos contra o acusado ou pelo menos ele acha que todos e o mundo estão