Miséria da Filosofia - Karl Marx

845 palavras 4 páginas
É na Miséria da filosofia, em 1847 que Karl Marx realiza uma crítica a Pierre-Joseph Proudhon. Marx mostra a fragilidade de seus argumentos sobre a categoria econômico-política do valor.
No segundo capitulo de seu livro Marx parte para a metafísica da economia política, uma vez que Proudhon se utiliza da dialética hegeliana enquanto método de análise da economia política, e com isso cai em uma repetição de contradições.
“Não fazemos de modo algum uma história segundo a ordem do tempo, e sim segundo a sucessão das ideias. As fases ou categorias econômicas são em sua manifestação ora contemporâneas, ora invertidas... As teorias econômicas têm também sua sucessão lógica e sua série no entendimento; é essa ordem que nos gabamos de ter descoberto (MARX, Karl. Miséria da Filosofia p.130)”.
Karl Marx também aborda a divisão do trabalho e as máquinas. Ele começa sua argumentação mostrando a forma errada como Proudhon vê o desfecho da história humana calcada na divisão do trabalho.
Uma das principais críticas de Marx a Proudhon é a de que ele fez somente uma mera descrição histórica da divisão do trabalho, enquanto que o correto era de demonstrar os contras da divisão do trabalho em geral. Ao longo de sua argumentação contra Proudhon, Marx mostra fatos como os motivos que foram decisivos para a constituição da indústria manufatureira, e cita como principal motivo a descoberta da América e a importação de seus metais preciosos, e também faz uma lista sobre as causas e como se deu a divisão do trabalho ao longo da história, dando ênfase em como posição, combinação e oposição, ou seja, tese, antítese e síntese se aplicam para explicar o curso da divisão do trabalho ao longo da história humana. Ele explica como a introdução das máquinas aumentou ainda mais a divisão do trabalho e desarticulou ainda mais o homem no meio da sociedade.
A concorrência e o monopólio. A concorrência deveria ocorrer de maneira tranquila e civilizada, isso em um anseio de esperança, quando na

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