Missianismo Midiático

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A trajetória da comunicação desde sua existência foi grandiosa. Eram concorrências entre meios de comunicação; poder político contra imprensa; imprensa se aliando aos jornalistas; a sociedade acusando a imprensa; a sociedade condecorando a Imprensa. Enfim, eram inúmeros conflitos e parcerias que surgiam. Até chegar neste maravilhoso patamar em que nos encontramos hoje, onde a tecnologia e a comunicação estão ao alcance de todos.

“Messianismo Midiático” Inicia-se abordando dois fatos muito marcantes da década de 90 que revolucionaram radicalmente a história da comunicação e da informação no mundo. Um dos casos ocorreu no ano de 1997, quando a princesa Diana e seu amante Dodi Al-Fayed morre num acidente de carro em Paris. Na época, há quem culpasse os paparazzi e meios de comunicação pela morte de Lady Di, por participarem ativamente do sensacionalismo ambiente, mas que atire a primeira pedra o jornalista da época, por mais sério e compromissado com a sociedade, que não tenha escrito um artigo sobre o ligamento de Dodi com a princesa. O fato é que Diana se tornou uma das principais heroínas da mídia people. “Princesa triste”, apesar de ter tido tudo que uma pessoa precisa para ser feliz, foi abandonada pelo marido, rejeitada pela sogra, mas depositou em seus filhos e na humanidade o seu amor que fora renegado. Segundo o autor, o que ocorreu na mídia com o caso da princesa foi um fenomenal desencadeamento informacional da história, que trata-se do repentino acesso de uma personalidade people, seja de telenovela ou de folhetim, ao status de personalidade digna de destaque na imprensa séria e de referência nacional/internacional. Esse desencadeamento informacional acabou afetando toda a mídia, seja uma imprensa popular ou de grande destaque mundial.
O outro caso ocorreu em janeiro de 1998, quando o presidente dos Estados Unidos foi acusado de estar envolvido com uma ex-estagiária da Casa Branca, desencadeando mais uma vez uma crise de paranóia

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