Miscigenação brasileira

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Desde o início da colonização do Brasil a miscigenação foi intensa. A maioria dos colonizadores portugueses que vieram ao Brasil eram homens, que mantinham relações com índias ou escravas negras. As mulheres brancas só vieram mais tarde, principalmente a partir da segunda metade do século 19, com a imigração europeia e japonesa.
Os negros foram trazidos da África a partir de 1538, para trabalhar como escravos inicialmente na cultura da cana-de-açúcar e, mais tarde, nas minas e nos cafezais. Não existem dados oficiais do número de escravos entrados no Brasil, mas as estimativas apontam para quatro milhões de indivíduos.
A miscigenação deu origem a outros numerosos grupos, como: * Mulato (branco com negra, ou vice-versa); * Caboclo ou mameluco (branco com índia, ou vice-versa); * O cafuzo (negro com índia, ou vice-versa).

Raças e racismo
Ao longo de sua existência, os grupos humanos desenvolveram características físicas próprias em relação à cor da pele, ao cabelo e a outros traços que diferenciam as diversas etnias.
No Brasil, entre a lei e as práticas cotidianas existe uma distância acentuada. Ao negro e ao mestiço é negado o princípio básico das sociedades democráticas, que é a igualdade de oportunidades. Eles são excluídos e discriminados, não apenas pela pobreza, mas também pela cor da pele.
A Constituição brasileira condena e considera crime o racismo nos espaços públicos. No entanto, a punição de atitudes racistas depende do testemunho de uma terceira pessoa e do registro de ocorrência policial.
Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.

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