MIOPIA EM MARKETING
Theodore Levitt
Harvard Business Review – Jul/Ago/1960
Se uma empresa possui uma visão fixa, esta não consegue definir um planejamento adequado ao mercado, não alcançando positivo proveito de retorno. Há casos em que a economia está em crise e o mercado está saturado, mas quando os fatores do ambiente externo são favoráveis e a empresa permanece em níveis estagnados, isso é um sinal de falha administrativa e curta visão no planejamento estratégico da empresa.
Não diferente do mercado de um modo geral, a Indústria Farmacêutica necessita conhecer bem o seu ramo de atividade e desenvolver uma positiva relação entre cliente e produto. Especialmente no ramo farmacêutico, toda empresa de sucesso precisa desenvolver produtos e serviços de alta qualidade, fidelizar seus clientes, pesquisando e analisando constantemente as necessidades e desejos de seu público-alvo.
Gerenciar bem não assegura que as coisas certas estão sendo gerenciadas, e isso remete a uma diferenciação básica entre eficiência (medida de otimização de recursos para gerar saídas em um sistema) e eficácia (realização dos objetivos de um sistema). Nesse contexto, o trabalho do marketing farmacêutico é buscar, através do esforço de prospecção, da imaginação e da inovação, as coisas certas a se fazer do ponto de vista mercadológico.
Mesmo que um determinado setor se apresente esgotado, é possível, por meio do P&D (Planejamento e Desenvolvimento de produtos), lançar novas linhas de produtos e serviços adequadas às novas tendências de consumo; quem enxerga as constantes mudanças de mercado não corre o risco de miopia no mesmo.
Dessa forma, a empresa mantém sua expansão, mesmo com a entrada de concorrentes diretos no mercado. Além de estar sempre atento às novas tendências de consumo, torna-se necessário estar sempre atento às inovações tecnológicas provindas dos centros de pesquisas acadêmicos e dos concorrentes, aprofundar a visão do departamento de qualidade de sua empresa para que