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Franz Kafka nasceu em Praga (03/07/1883), capital da Tchecoslováquia cidade que pertencia ao império austro-húngaro, cresceu sob a influência de três culturas: a judia, a tcheca e a alemã, é considerado um dos maiores escritores da língua alemã, Kafka teve uma infância muito difícil e não teve muitos amigos, tudo isso devido a severidade de seu pai um comerciante judeu muito abastado que sempre o tratou com muito rigor, por ser Judeu ele sempre foi criticado pelos seus colegas de escola, devido a isso nunca foi um adolescente sociável sempre esteve trancado dentro de seu quarto, lendo e escrevendo contos e peças teatrais.

Quando jovem, ingressou na universidade de Quimica, depois fez letras e por ultimo ciências jurídicas, formando-se em 1906. Após isso começou a trabalhar em uma companhia de seguros, de onde se transferiu para a firma de um cunhado, mas não se sentindo muito feliz com a atividade que desempenhava ele passou a se dedicar exclusivamente a literatura.

No ano de 1912 ele completou "A Condenação", livro no qual aborda um conflito entre pais e filhos e os excessos de poder e autoritarismo, neste mesmo ano escreveu a obra "A metamorfose", em que trata da solidão, já em 1919, redigiu "Na Colônia Penal", livro no qual desenvolveremos nossas atividades no decorrer desta resenha, onde se encontra uma verdadeira profecia sobre o nazismo, o regime autoritário que se estabeleceria na Alemanha quinze anos depois, neste mesmo ano, Kafka ainda escreveu o livro "Carta a meu pai", contendo relatos sobre sua difícil infância e juventude.

Kafka em conjunto com outros escritores da época da chamada Escola de Praga, que era basicamente um movimento que buscava uma maneira de criação artística engajada em uma grande atração pelo realismo, uma inclinação à metafísica e uma comparação entre uma racional lucidez e um forte traço irônico, além do realismo, seu estilo é marcado pela sua forma cruel e pela forma minuciosamente detalhada com que escreve situações