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ESCRITAS ALFABÉTICAS E NÃO-ALFABÉTICAS

Anteriormente ao século XVII, os europeus viviam com a quase alfabética escrita dos árabes e hebraicos. Os Mayas e os Astecas tinham a escrita que não era considerada alfabética por não representarem a fala através de letras ou sílabas. Os hieroglíficos ou pictografias consistiam em transmitir uma idéia,um objeto através de desenhos, símbolos, figuras. Isso não abalou os conceitos de escrita com alfabeto. Do século XVII em diante, o sistema de escrita chinês foi o que preocupou os europeus. Ainda no século XVII, a escrita ganhou uma perspectiva evolucionista na qual o sistema de escrita alfabética foi considerado o melhor. A maioria dos ingleses não aceitava a escrita chinesa como alfabética, já que havia muitos caracteres,de difícil compreensão e ligação direta com a fala. No século XIX, esse confronto entre a China e Europa continuou. Porém, com o grande poder da Europa, autores foram convencidos de que a escrita chinesa era inferior. Além disso, nessa mesma época houve a decifração dos hieroglíficos egípcios. Com uma nova potência, uma escrita alfabética - que como já foi mencionado antes, era considerada a melhor – era mais fácil dominar um império antigo como o da China. Segundo um filósofo inglês, a língua hieroglífica iria perder toda sua característica até que se tornasse apenas representação fonética,primeiramente com sílabas e posteriormente com letras. O egiptologista Sir Flinders Petrie escreveu sobre os “estágios” de evolução do pictograma (símbolos) até o alfabeto: [...] “os símbolos começaram a ser associados aos sons e não ao sentido da forma original, e foi possível usá-los para uma palavra,para parte de um a palavra, como um rebus* ”

* Jogo que consiste em representar palavras ou frases por meio de desenhos ou sinais cujo nome apresenta analogia com o que se quer dar a entender.

Durkheim,Mauss e Lévi Brühl