Mineração

Patrimônio Cultural

Belo Horizonte 29 de agosto de 2014

Primeiro Ano

Patrimônio Cultural

Alicia Luiza Alves Alexandria Nº 1
Ana Flavia Caetano Reis Nº 2

Belo Horizonte 29 de agosto de 2014

Primeiro Ano

Conjunto Praça Raul Soares
Uma foto da Praça Raul Soares, publicada na capa de VEJA BH, deu o que falar. Passando por ali, é muito difícil reparar o formato geométrico dos jardins e os desenhos do piso. Mas, vistos de cima, como são bonitos. Inaugurada em 1936, a Raul Soares funcionou até os anos 60 como uma espécie de amplo jardim de passeio para as famílias da cidade. O Cine Candelária foi um dos responsáveis pelo seu glamour. Um restaurante do Edifício Randrade, “sala de espera” do Clube Elite de Danças, onde Juscelino Kubitschek teria aprendido a dançar gafieira, também. Com o crescimento da capital e o surgimento de outros pontos de lazer, porém, a região entrou em processo de decadência.
Passou por várias reformas. Manteve, contudo, o estilo simétrico francês, com uma fonte d’água central para onde convergem diversos caminhos. O que também chama a atenção é o mosaico do piso em pedra portuguesa, com linhas em ziguezague, à maneira do grupo indígena marajoara. Os traços são os mesmos das cerâmicas das tribos da Ilha de Marajó (PA), na foz do Rio Amazonas. As informações fazem parte do “Dossiê de tombamento do conjunto urbano da Praça Raul Soares”, da Prefeitura de Belo Horizonte.

Tramita na Prefeitura de Belo Horizonte o processo de tombamento e proteção cultural da área urbana denominada Conjunto Urbano Praça Raul Soares. O processo é parte de um trabalho maior, realizado pela Gerência de Patrimônio Histórico da PBH, de identificação e inventário de