Mineração

Mineração, sustentabilidade e responsabilidade social
O dilema dos novos municípios mineradores.

A Mineração foi e é fundamental para o desenvolvimento da civilização! Os primeiros registros de mineiros, datam de aproximadamente 300000 a.c, onde, a atividade de extração mineral era, sobretudo, voltada para obtenção de matérias-primas para fabricação de armas de pedra e utensílios. Existem relatos de várias civilizações antigas, que em tempos ínfimos já dominavam as técnicas de produção e extração de metais preciosos, como por exemplo, os povos do mediterrâneo oriental, desde 2000 a.c, já eram capazes de produção em massa de cobre, chumbo e prata, os Pré-Hititas, por esse mesmo período, já utilizavam o ferro e os chineses iniciavam a extração do carvão.

Homem da Idade da Pedra, utilizando-se das rochas (pedras) que ele extraia.

No decorrer do tempo, está atividade, até então muito rústica, foi se tornando cada vez mais técnica, com o surgimento de novos processos para extração e produção mineral, tal desenvolvimento, se deve em grande parte ao incrível prestígio e poder, conseguido pelas civilizações, que dominavam essas técnicas, com isso, reis imperadores e governantes passaram a dar fundamental importância a este setor. No Brasil, não poderia ser diferente, a atividade mineral exerceu, e ainda exerce um papel fundamental na história do País. Desde os tempos da colônia o Brasil transformou a mineração -também responsável pela ocupação territorial- em um dos setores básico da economia nacional, tanto que, em 3 de outubro de 1832, o poder executivo representado então pelos 3 regentes, sancionou, em nome do Imperador D. Pedro II uma lei votada pela Assembléia Legislativa, criando um curso de mineralogia

que compreendia o ensino de exploração das minas, da metalurgia e da docimásia. Essa lei ficou esquecida por um grande período. Em 1875 foi criado o primeiro curso de Engenharia, do país, com disciplinas específicas, e este era justamente o curso de