migrantes japa

Com a abolição da escravatura em 1888, o país teve que recorrer ­a mão de obra europeia e posteriormente a japonesa. Em 1895 é estabelecido o Tratado de Amizade e Comércio e Navegação entre Brasil e o Japão, o tratado foi acertado com a vinda do deputado japonês Tadashi Nemoto, o qual autorizou a vinda de japoneses para o território.
O acordo foi facilitado pelo fato de que na época o Japão passava por uma crise financeira, assim o governo japonês começou a encorajar sua população para emigrar. A primeira remessa de imigrantes chegou em 1907 alcançou a casa de mil japoneses, os quais desembarcaram em Santos-Sp. Em três anos mais de três mil japoneses chegaram ao Brasil. Ao chegarem eram levados para hospedaria dos imigrantes, localizada em São Paulo, onde era destinados as fazendas e aos tipos de empregos que iriam ter.
Um fato importante para a expansão do da frente agrícola no oeste paulista e norte do Paraná, foi a formação de núcleos agrícolas compostos por imigrantes japonês que já tinham comprido seus contratos nas fazendas. Iniciativas como de agricultores da cidade de Cotia, que fundaram uma Cooperativa Agrícola, em dezembro de 1926, para escoar sua produção de batatas sem dependerem de intermediários. Simples na origem, a iniciativa transforma-se na maior empresa agrícola do País.
Na Segunda Guerra Mundial, os japoneses residentes no Brasil tiveram seus meios de comunicação censurados, as transmissões de radio japonês foram bloqueadas, escolas feitas para atender crianças japonesas foram fechadas. A situação foi normalizada após o fim da guerra e derrota japonesa.
Em 1947 é eleito o primeiro representante político japonês, facilitando a vinda de mais imigrantes e facilitando os que já estavam em terras brasileiras, assim houve o Relançamento dos jornais em idioma japonês. São Paulo Shimbun foi o primeiro deles, e foi lançado em 12 de outubro de 1946. Jovens deixam a agricultura para estudar e se dedicar ao comércio nas grandes cidades. Campanhas foram