Mieolomeningocele

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Mielomeningocele A mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida cística, é uma dasmalformações congênitas mais complexas do sistema nervoso central. Resulta de defeito no fechamento do tubo neural (DFTN) que ocorre muito precocemente na vida embrionária, entre 21 e 28 dias após a concepção ou quarta semana de embriogênese (NORTHRUP & VOLCIK, 2000; AGUIAR et al., 2003). A espinha bífida representa cerca de 75% das malformações do tubo neural e decorre do não fechamento da extremidade inferior do tubo neural. Define-se como oculta, quando o defeito é recoberto por pele, e cística, quando há protusão cística não coberta por pele. Os casos de espinha bífida oculta podem evoluir de forma assintomática durante toda a vida. Na mielomeningocele, a protusão cística contém elementos da medula espinhal e/ou nervos. (NORTHRUP & VOLCIK, 2000; AGUIAR et al., 2003; MITCHELL et al., 2004; BLENCOWE et al., 2010). Dependendo do nível da lesão e da interrupção ou não da medula espinal no local da mielomeningocele, pode ocorrer paralisia de membros inferiores, incontinência vesical e intestinal, deformidades musculoesqueléticas, distúrbios ortopédicos, cifoescoliose, luxação coxofemural entre outras manifestações graves que demandarão cuidados por toda a vida (SBRAGIA et al., 2004).

Cuidados fisioterapêuticos

As técnicas utilizadas no cuidado fisioterapêutico de crianças com diagnóstico de mielomeningocele são muitas e dependem de cada criança e do seu nível de lesão.
Por exemplo, técnicas de alongamento e mobilização de pontos chave promovem a quebra do padrão patológico nos casos de pacientes com lesão cérvico-torácica, que podem apresentar aumento do tônus da cintura escapular e membros superiores, com fraquezas e dificuldade de coordenação. Ademais, as técnicas variam a depender da etapa de desenvolvimento motor da criança, podendo-se utilizar transferência de peso, dissociação de movimentos, coordenação e equilíbrio, além de técnicas convencionais
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