Microrganismo agindo do pétroleo
O mundo atual está cada vez mais dependente do petróleo e de seus derivados para a manutenção de sua atividade industrial, durante a exploração, o refino, o transporte e as operações de armazenagem do petróleo e de seus derivados podem vir a ocorrer derramamentos acidentais ocasionando a contaminação de solos, rios, etc.
Os frequentes derramamentos de petróleo, em solos brasileiros vêm motivando o desenvolvimento de novas técnicas que visam, principalmente, a descontaminação dessas matrizes. Diante disso, diversas técnicas, físicas, químicas e biológicas, vêm sendo desenvolvidas para a remoção ou degradação in-situ ou ex-situ de petróleo derramado e para a redução e para a redução de seus efeitos sobre o ecossistema.
A biorremediação, definida como a transformação e/ou degradação de compostos tóxicos para torná-los inofensivos, pode envolver o emprego de microrganismos inerentes ao produto contaminante e ao meio ambiente, ou ainda pode lançar mão de microrganismos exógenos (BENNETT & FAISON, 1997). De um modo geral, a biorremediação requer um mecanismo para estimular e manter a atividade microbiana. Normalmente, este mecanismo é um sistema de entrega que provê um ou mais dos seguintes componentes: um aceptor de elétrons (oxigênio, nitrato); nutrientes (nitrogênio, fósforo); e uma fonte de energia (carbono).
Dentre as técnicas desenvolvidas, a “biorremediação” envolve a utilização de microrganismos, para degradar ou imobilizar contaminantes em água subterrâneas e em solos. Os microrganismos utilizados são bactérias, fungos filamentosos e leveduras. Destes as bactérias são as mais empregadas consideradas como o elemento principal em trabalhos que envolvem a biodegradação de contaminantes.
São importantes, em funções de seus efeitos bioquímicos e por destruírem ou transformarem os contaminantes potencialmente perigosos em compostos menos danosos ao ser humano e ao meio ambiente.