Microeconomia

Esse trabalho tem por objetivo expor uma análise crítica sobre o entendimento dos artigos: “Microeconomia reducionista e microeconomia sistêmica” e “Dinâmicas de Trocas: Desafio à Teoria Neoclássica” de Eleutério F.S. Prado, professor da USP, publicados na Revista de Economia do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, volume 16, número 2, em maio de 2006. De forma objetiva os artigos procuram contrastar a Microeconomia Sistêmica Evolucionária e a Microeconomia Reducionista Tradicional, destacando a Microeconomia Sistêmica como uma nova e vantajosa possível alternativa de compreensão dos fenômenos do mercado contemporâneo.
No início do artigo, através de um breve resumo, o professor sustenta que a microeconomia sistêmica e evolucionária, considerada metodologicamente difetrente do reducionismo neoclássico, está em um processo de rápido desenvolvimento. O foco da diferença entre as duas formas é encontrado nas partes que se conectam entre si e a um todo, de forma que as partes e o todo formam um conjunto obrigatório.
O artigo busca sustentar que a Microeconomia Sistêmica permite um melhor entendimento dos mercados. Essa forma de pensar o mercado, ainda que esquecida, foi empregada pela economia política clássica, e hoje vem a ser uma excelente forma de visualizar fenômenos econômicos e seus agentes, fundamentando a macroeconomia através da microeconomia.

Microeconomia Reducionista

A Microeconomia Reducionista foi criada a partir das teorias neoclássicas, sustentada na teoria do comportamento do consumidor, na teoria da firma, que possuem os axiomas da convexidade, transitividade e não saciedade. No campo da economia, a microeconomia neoclássica, tradicional e fundamentalmente aceita, é uma disciplina que é lecionada desde cursos de graduação à pós-graduação, todavia, apesar da aceitação demonstra idéias duvidosas.
Afim de se entender a Microeconomia Reducionista, que contempla todos os axiomas e pressupostos básicos da