Microcrédito produtivo orientado

O MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO E AUTOSSUSTENTÁVEL COMO ALTERNATIVA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, SOCIAL E ECONÔMICO

Claudiomar Almeida de Lara[1]
Ivan Bim Requena[2]

RESUMO

O processo de desenvolvimento de um País não se limita ao crescimento ordenado da população e da geração das riquezas por ela produzida, mas ainda na busca constante do equilíbrio do desenvolvimento econômico, e principalmente, no desenvolvimento social e humano, baseados em grande parte pela disponibilidade de conhecimento, geração de empregos e distribuição da renda cada vez mais igualitária, promovendo o resgate da cidadania, melhorando gradativamente a qualidade de vida e a autoestima dos microempreendedores de baixa renda e das futuras gerações. O grande objetivo desse trabalho é promover uma pesquisa bibliográfica para mostrar a importância do microcrédito como instrumento de desenvolvimento amplo para os micros e pequenos empreendedores menos favorecidos, mediante a desburocratização e liberação de crédito remunerado com juros relativamente baratos de forma gradual e orientada, visto as dificuldades e exigências para o acesso ao crédito bancário convencional, apresentando as iniciativas já adotadas, onde a indústria microfinanceira ainda se apresenta muito pequena diante do potencial microempreendedor da população brasileira.

Palavras chave: Desburocratização. Econômico. Humano. Microcrédito. Social.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar o microcrédito como uma opção de serviço financeiro em benefício de fins e objetivos sociais específicos, com implementação de ações políticas e econômicas que não vise simplesmente o financiamento à filantropia e/ou paternalismo, com liberação de crédito a “fundo perdido”, mantendo os microempreendedores marginalizados a uma economia engessada, sem condições de conquistarem alternativas de crescimento por meios próprios, mas sim na concessão de crédito relativamente barato, sem a burocracia demandada pelo