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Capítulo 6 - Análise Experimental de Tensões
Introdução
As várias técnicas de análise experimental de tensões e deformações encontram uso generalizado tanto em pesquisa quanto na avaliação de estruturas já existentes. Com relação ao projeto de estruturas, a análise experimental de tensões é utilizada em diversas etapas tais como: a) b) c) d) e) pré-projeto desenvolvimento do projeto e sua otimização testes com modelos e protótipos testes de aceitação dos produtos análise de falhas

Dentre as diversas técnicas utilizadas para análise experimental de tensões, provavelmente, a mais utilizada atualmente diz respeito à utilização de extensômetros (straingages) para obtenção de deformações e conseqüentemente, tensões atuantes em uma estrutura. Esta técnica é muito utilizada devido à precisão, versatilidade e uma razoável relação custo/benefício. Pode ser utilizada em laboratório ou no campo, em aplicações delicadas (por exemplo, células-de-carga para balanças de precisão) ou grosseiras (por exemplo, serviços pesados da indústria petrolífera). Trata-se de um método quantitativo, superficial, pontual e que pode ser utilizado em aplicações estáticas ou dinâmicas. Apesar de existirem extensômetros mecânicos (muito utilizados na obtenção do módulo de elasticidade em ensaios de tração de corpos-de-prova), óticos (utilização de laser) e acústicos, os mais utilizados são os extensômetros elétricos.

Extensômetros Elétricos
Origem Em 1856 William Thomson, ou conhecido como Lord Kelvin, apresentou à Royal Philosophical Society de Londres os resultados de um experimento envolvendo a resistência elétrica do cobre e ferro quando submetidos a tensões. As observações de Kelvin foram consistentes com a relação entre resistência elétrica e algumas propriedades físicas de um condutor, segundo a equação: L
D εx εx

εx =

dL ρ.L eR= L A

(1)

onde R é a resistência elétrica, ρ é a resistividade, L é o comprimento do condutor e A é a área da seção transversal deste.

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