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Tupi Guarani

No Brasil, os tupi-guarani ocupavam as bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e o litoral de Lagoa dos Patos até Cananeia, viviam da agricultura de coivara (técnica agrícola tradicional utilizada em comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas), da pesca e da caça. Eles eram divididos em subgrupos étnicos, de cultura diversificada, são eles: osembiás, caiouás, nhandevas, ava-xiriguanos, guaraios e tapietés. De acordo com relatos do século XVI, os tupi-guarani se organizavam em aldeias que iam de 500 a 750 habitantes. As aldeias eram temporárias e era dividida internamente entre seis a dez casas, cada uma poderia variar de tamanho de acordo com as necessidades de cada aldeia, não havia um chefe que comandasse a aldeia ou alguma hierarquia que distinguisse seus integrantes, mas haviam guias espirituais e guerreiros que eram respeitados pelos habitantes. Na divisão das tarefas cotidianas, as mulheres eram responsáveis basicamente pelas atividades agrícolas e artesanais e por cuidar das crianças, enquanto os homens realizavam atividades de caça e pesca e preparavam as terras para cultivo. Os tupi-guarani foram os primeiros a ter contato com os colonizadores, com a chegada deles, alguns povos se aliaram aos portugueses, outros aos franceses ou aos espanhóis, mas isso sempre acabava em destruição das aldeias, escravização, doenças trazidas pelos europeus e fuga para o interior do continente e para as missões jesuítas, que resultavam na perda de muito da sua cultura. Em reação a tudo isso, havia rebeliões dos tupi-guarani, como a Confederação dos Tamoios (1554 a 1567), que reuniu os tupinambás de Cabo Frio, onde hoje é o Estado do Rio de Janeiro, até Bertioga, no atual estado de São Paulo. Os tamoios eram liderados por Cunhambebe e depois, por Aimberê. A Confederação dos Tamoios foi destruída totalmente na guerra de Cabo Frio, quando o último reduto tamoio foi atacado pelos portugueses, que mataram o líder tamoio Aimberê. A história dos

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