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Ideologia, Discurso e Fragmentação: teoria, historiografia e pós modernidade

Em meio a discursos, perspectivas e ideologias cinzentas, embaralhadas e disformes, Percebemos uma enorme ambiguidade no âmago dos Protestos ou ainda manifestações sociais e seu exercício discursivo em torno de questões político-sociais e culturais devido a reflexão e impacto dos mesmos no modus vivendi da população Brasileira se tratando deste contexto. Ou parafraseando Michel Foucault, "pergaminhos embaralhados, riscados, varias vezes reescritos'', A história e o uso da mesma, nos remete muito alem de mera catalogação de fatos, A história é potencia ou melhor "vontade de discurso", e como tal, De forma mais clara a insurgente eclosão de Protestos transcendem seu caráter aparente, e vai muito alem das "capacidades intelectuais" de grande maioria de seus "participantes", tais discursos são maleáveis e dotados de distintas significações e pretensões. Portanto se faz necessário o uso da historiografia e teoria para analisar, os processos de construções e a produção histórica em que se sustentam ou pretendem se sustentar tais "manifestações" no campo ideológico discursivo. Deixando um paradigma de difícil analise e um complexo campo, que vem envolvendo e ocupando, historiadores, teóricos, cientistas sociais, entre tantos, e diversas leituras estão sendo feitas, porem não com facilidade nem concordância devido a mencionada complexidade do assunto e o fato de ainda estar em processo. Em tempos de "Modernidade posterior", há espaço,"mercado" para tudo, nada é descartado a passividade de se transfigurar algo é tamanha que para Zygmunt Bauman, pensador, sociólogo e exímio produtor de materiais e leituras sobre o contexto a que nomeia "modernidade liquida" geralmente chamada de pós modernidade, A liquidez, maleabilidade é característica de suma importância neste contexto, estando propensa a apropriar se integrar a seus mecanismos seja até mesmo a mais "rígida estrutura", e tempo e espaço