Meu nome é Jonas

Um filme bastante antigo, mas com um tema ainda muito atual. Conta a história de uma criança chamada Jonas que passou três anos e quatro meses internada num hospital sendo tratada como doente mental e na verdade por inexperiência médica não perceberam que o menino era surdo. Ao retornar para casa começa suas dificuldades por não compreender e não ser compreendido, tudo se torna difícil. A escola que Jonas passou a freqüentar usava um método de repetição forçando o menino a se comunicar pela fala ou pela linguagem de sinais sem nenhum resultado. E é a partir desse momento q sua mãe começa a se questionar se essa seria a melhor maneira ou caminho para o desenvolvimento de Jonas. Percebendo que Jonas não demonstrava nenhum avanço ao tratamento a mãe por amor ao filho tenta encontrar de todas as formas uma solução. Mas ao conhecer uma família de surdos a mãe de Jonas teve a certeza de que através deles encontraria a maneira de se comunicar e fazer seu filho ser compreendida com o conhecimento da língua de sinais que lhe chamou muita sua atenção. Ao participar de um encontro no clube dos surdos a mãe de Jonas descobre a forma de integrar seu filho sua a mundo real. E finalmente quando Jonas consegue se comunicar através da língua de sinais ele descobre um mundo novo cheio de possibilidades a sua volta.

O filme “E seu nome é Jonas” - EUA, 1979 - trouxe um entendimento mais amplo no que diz respeito ao sujeito surdo. No filme, a inclusão social se dá apenas através de uma mãe zelosa e de um avô que ama o neto incondicionalmente. O filme é o retrato da exclusão e do abandono, pois em certo sentido, praticamente todos estão sozinhos: Jonas, a mãe, o irmão mais novo, o pai, etc. Quando Jonas é encaminhado para uma escola de surdos, a qual utiliza Libras, ele visivelmente percebe-se incluído (pela primeira vez). A exclusão segue indiferente às necessidade de cada um. Ainda que o indivíduo surdo tenha conquistado uma, ainda pequena, visibilidade e que à sociedade