metodologia

A identidade do sujeito moral

Introdução Já vimos que o ser humano não nasce moral, mas se torna moral. Portanto, o agir humana não se acha predeterminado, mas supõe o exercício de autonomia que passa pela construção da personalidade moral. Em última instância, é o próprio sujeito que decide como quer viver, como se adaptar ao meio, como resolver os conflitos vitais. A partir do final do segundo milênio, estamos passando por uma mudança de paradigma, por uma mutação histórica de modelo que começou com a industrialização e urbanização e culmina na atual era da informação e do consumo. Agora, na era da globalização, tudo flui rapidamente, com a concomitante mudança dos costumes e uma diversificação nunca vista dos modos de vida, das crenças e dos papéis desempenhados pelos indivíduos na família, no trabalho, em todas as esferas do comportamento humano. Mas ainda, pode-se dizer que entramos em nova fase na história do individualismo ocidental. Dizemos individualismo e não individualidade, justamente para destacar a exacerbação do pólo pessoal em detrimento do social, que parece marcar de maneira muito forte essas mutações. O importante é não reforçar anseios e condutas retrógradas de volta ao passado, mas, ao contrário ,buscar novas formas de relacionamento que privilegiem a boa coexistência e a responsabilidade compartilhada.

O Corpo

Introdução

Segundo o analista Jacques Lacan, no período dos seis dezoitos primeiros meses de vida, a criança cobre sua unidade corporal por meio da chamada experiência do espelho: ela se alegra e ri quando consegue identificar a imagem refletida de figura, ao mesmo tempo em que constrói a percepção do outro, que é diferente dela. Além disso, a não ser quando nos olhamos no espelho, e ainda assim por perspectivas, não vemos nosso corpo quando andamos,falamos,dormimos, rimos ou choramos tal como temos experiência do corpo de outra pessoa.

1. A concepção platônica De maneira geral, os filósofos