Metodologia
VIEGAS, Waldyr. Fundamentos lógicos da metodologia científica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.
Hora do “rito” – produção da ciência propriamente dita; passa por 3 fases: definição (tema, tipo de tese, texto), desenvolvimento (recursos, análise, redação) e divulgação (leitor do trabalho).
1. Definições iniciais
a. A escolha do tema
Ciência requer entusiasmo – “não há ciência sem tesão”;
Objetivo – beneficiar a humanidade;
Círculos de leitores em torno do autor – menor (banca examinadora), médio (comunidade científica) e maior (humanidade inteira);
Qualidades de um tema – novo (nova perspectiva, rearranjo da matéria), reconhecível (comparabilidade com outros trabalhos do gênero; não impede de ser novo e criativo), relevante (útil, leitor deve encontrar algo interessante no texto), refutável (senão não seria científico) e replicável (minuciosa metodologia de modo que qualquer um possa repetir a experiência e testar fundamentos);
“O importante é fazer as coisas com gosto. E se você escolheu um assunto que lhe interessa, se decidiu dedicar-se verdadeiramente à tese o período mesmo breve que se fixou (pusemos um limite máximo de seis meses), você vai perceber então que a tese pode ser vista como um jogo, uma aposta, uma caça ao tesouro” (ECO, 1986, p.247, grifo original)
b. O problema da tipificação de teses
Ciência – construção, processo cumulativo absorvível por uma comunidade, NÃO é uma contribuição individual;
Processo Popperiano – realiza-se pela indução (descoberta da lei) seguida da confirmação ou do falseamento da hipótese. Exemplo: Cisnes brancos;
Estágios da tipificação de teses – pesquisa exploratória e descritiva (tema não está suficientemente estudado e conhecido, busca levanta hipóteses), pesquisa aplicada (teste de uma lei/teoria/modelo, leva a 2 resultados: reforço da hipótese ou levantamento de nova hipótese.
“Se já tiver passado pelo estágio exploratório, se