Metodologia da pesquisa mulher
A cada dia que passa evidencia ainda mais a importância da mulher no cenário sociopolítico atual. Não só brasileiro, mas sim mundial. A força feminina vem ganhando mais espaços dentro de grandes instituições, deixando de lado aquele velho pensamento da mulher domestica. Pesquisas realizadas no âmbito nacional comprovam tal fato. As mulheres vêm assumindo cargos importantes no mercado de trabalho e deixando os homens para trás. Vamos nos aprofundar um pouco mais sobre este assunto no decorrer do nosso projeto.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Mulheres na escravidão
A mulher negra, particularmente, no período colonial tinha a função de servir a seus “donos”, em todos os aspectos, seja com trabalhos domésticos ou como objeto sexual. Assim, a construção histórica da identidade da mulher negra e a violência sexual perpetrada no período colonial refletem o modo como as relações de gênero e raça configuram-se atualmente. As relações sociais em nossa sociedade, ainda retratam o período escravista.
As mulheres negras ainda exercem trabalhos servis (empregada doméstica, babá, cozinheira, etc.), fazem parte da parcela da sociedade (pobre, periférica e oprimida) que tem menos acesso (ou não tem) à educação e à cultura; sofrem muito mais com o padrão de beleza normatizado e imposto (modelo da mulher branca), pois o estereótipo de beleza vigente determina desde o modo como a mulher negra se enxerga, enquanto pertencente a uma descendência com características físicas peculiares – e, portanto, que mudanças visuais e estéticas se impõem para enquadrar-se e ser aceita socialmente –, até a aquisição de uma vaga o mercado de trabalho (quantos não são os anúncios de emprego que exigem “boa aparência”?).
Vejamos o exemplo de Caetana (GRAHAM S. L. , 2005) , “Caetana era uma mucama, ou seja, uma escrava que trabalhava dentro de casa, no caso dela e de sua família trabalhavam na casa dos cafeicultores Luis Mariano de Tolosa e Ana