Metodo Dader

INTRODUÇÃO
A história da farmácia clinica moderna começa com o final da Segunda Guerra Mundial em um ambiente de grande desenvolvimento, com o lançamento de diversos fármacos e a introdução de uma tecnologia farmacêutica capaz de uma produção em larga escala.
Com a queda da atividade de manipulação magistral, e o amplo desenvolvimento da indústria farmacêutica, os farmacêuticos repensaram s obre o currículo dos cursos de Farmácia, principalmente nos Estados Unidos, com um direcionamento para as atividades clínicas. Com isso o eixo da profissão começa a mudar da manipulação para a assistência aos usuários de medicamentos.
A preocupação com o usuário de medicamentos começa a ganhar força na década de 1960, com o uso indiscriminado da talidomida e as consequências nefastas que isso provocou, tornando imprescindível a avaliação clinica de novas drogas. Começaram a surgir nesta ocasião ciências como a farmacoepidemiologia e a farmacovigilância, que através do acompanhamento sistemático do uso começa a melhorar a segurança do usuário de medicamentos.
No entanto no Brasil essa mudança não foi sentida, uma vez que o modelo adotado no país na década de 1960 contemplava a formação através de habilitações de analises clínicas, industrial ou de alimentos. As disciplinas de clínicas, como farmacologia clínica, farmacoterapia e semiologia, simplesmente inexistiam na pratica. Essa situação perdurou até as décadas de 1970 e 1980, quando farmacêuticos de hospitais-escolas começaram a introduzir novas ferramentas de dispensação, como dose-unitária e as atividades clínicas, em suas rotinas de trabalho.
É somente na década de 1990 que o farmacêutico começa seu retorno às origens e reencontra sua vocação assistencial e clínica nos hospitais, farmácias e drogarias, enquanto começa a encontrar espaço também na indústria farmacêuticos em departamentos de pesquisa clínica, serviço de atendimento ao cliente (SAC) e farmacovigilância. Surge na época a atenção farmacêutica. Hoje